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Alunos estudam os níveis de inglês juntos

Quais são os níveis de inglês e como saber o seu?

Juliana Veronese

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Juliana Veronese

Que falar inglês é importante, todo mundo já sabe. Poderíamos listar aqui pelo menos uma dúzia de benefícios, do ganho cultural ao sucesso profissional. Mas o objetivo deste artigo é tratar de um aspecto tão importante quanto dominar a língua mais falada do mundo e, no entanto, pouco difundido no Brasil: os níveis de inglês.

Afinal, se você pretende se candidatar a um curso ou emprego fora do país, é muito provável que seja questionado a respeito de sua fluência no idioma. E, nessa hora, não há “embromation”: os níveis de inglês são determinados através de critérios bastante objetivos, que explicaremos mais à frente.

Conhecer o seu nível de inglês também é fundamental para se aperfeiçoar no idioma, tendo uma visão mais clara dos pontos que já domina e dedicando tempo àqueles em que pode melhorar. Se quiser saber agora em que nível de inglês você está, faça o nosso teste gratuito que leva só 5 minutos.

Os níveis de inglês de acordo com o CEFR

O CEFR (Common European Framework of Reference for Languages – ou Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas, em português) é um padrão europeu utilizado no mundo todo para medir os níveis de compreensão e expressão (tanto oral quanto escrita) de uma língua. Ele vale para uma série de idiomas, não só o inglês.

O projeto do CEFR teve início em 1991, por iniciativa do governo suíço, e foi finalmente estabelecido em 2001, durante a celebração do Ano Europeu das Línguas.

Essa métrica estabelece uma escala de seis níveis de referência para o aprendizado de idiomas e para a homologação dos títulos de proficiência. Ela também ajuda e delimitar os parâmetros de domínio da língua em cursos de mestrado e doutorado, bem como de algumas vagas no exterior, como mencionamos no início deste artigo.

Por isso o CEFR é uma avaliação tão importante. Mas ainda que você não pretenda fazer um doutorado fora do país, vale a pena conhecer os seis níveis estipulados pelo quadro e entender o que cada um contempla. Vamos a eles:

Nível A: falante elementar

O “A” se refere ao falante elementar, ou seja, aos níveis básicos do inglês. Espera-se que o estudante compreenda expressões cotidianas simples e que consiga estabelecer uma conversa rápida. O nível A é dividido em dois subníveis:

A1: iniciante

Quem está neste nível deve saber utilizar expressões do dia a dia e frases básicas, conseguindo responder perguntas como nome, onde vive, em que trabalha, pessoas que conhece ou informar as horas, por exemplo. Normalmente nesse nível o estudante já consegue se comunicar com um nativo de maneira simples e pausadamente.

A2: básico

Além do repertório do A1, aqui o aluno consegue falar mais detalhadamente sobre a família, seu emprego e a geografia local. Segundo o CEFR, no nível A2 também deve ser possível “descrever de maneira superficial seus conhecimentos e necessidades imediatas”.

Nível B: falante independente

Este é o nível intermediário, quando já somos capazes tanto de compreender melhor um nativo como expressar ideias um pouco mais complexas sobre temas genéricos ou sobre nossa área de atuação. Aqui também há dois subníveis:

B1: intermediário

Descrever experiências, sonhos e desejos já faz parte do repertório. Espera-se ainda que o estudante deste nível consiga se comunicar com relativa desenvoltura em uma viagem de férias, por exemplo.

B2: independente

Como o nome sugere, neste ponto o aluno consegue estabelecer um diálogo com nativos do idioma sem que estes precisem fazer um grande esforço para entendê-lo. Ele também consegue ler textos sobre assuntos complexos – inclusive técnicos, desde que em sua área de atuação – e entender o noticiário. Na escrita, espera-se que uma pessoa no nível B2 possa defender pontos de vista, elencando vantagens e desvantagens de uma determinada opção.

Nível C: falante proficiente

Esse é o nível avançado ou o mais alto em que se pode chegar. Ele indica que o estudante é fluente tanto na escrita quanto na conversação. Trata-se do nível exigido para muitos trabalhos e cursos de especialização fora do país. Seus dois subníveis são:

C1: avançado

A pessoa é capaz de se expressar de maneira fluida, sem precisar de muito esforço para encontrar uma palavra ou organizar uma frase. Consegue também utilizar o idioma em textos acadêmicos e profissionais. Na leitura, o aluno percebe informações implícitas nas entrelinhas e, ao escrever, demonstra clareza e coesão na estrutura das frases, mesmo em assuntos de maior complexidade.

C2: domínio pleno

Trata-se do indivíduo fluente, capaz de entender praticamente tudo que ouve e lê. Para obter o certificado de nível C2, o estudante deve demonstrar proficiência na língua falada e escrita, sendo capaz de argumentar sobre temas complexos e apresentar seus argumentos de forma coerente e precisa.

Para entender mais detalhadamente o que cada nível exige em termos de leitura, escrita e compreensão oral, veja a tabela do Conselho da Europa.

Como descobrir o seu nível de inglês?

Já vimos que conhecer nosso nível de inglês é uma ferramenta indispensável tanto para quem pretende morar fora quanto para quem precisa aperfeiçoar suas habilidades na língua. Mas como saber em que nível estamos?

Há alguns testes internacionais, como o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e o IELTS (International English Language Testing System). O primeiro é exigido especialmente em universidades americanas e canadenses e tem duas categorias de exame: o TOEFL Essentials, que avalia tanto o inglês geral quanto o acadêmico, e o TOEFL iBT, mais longo e completo, voltado 100% para o inglês acadêmico.

Já o IELTS, administrado no Brasil pelo British Council, é o mais exigido em instituições da Europa, Austrália e Nova Zelândia. A prova é feita em dois dias e dividida em quatro seções: listening, writing, reading e speaking.

As inscrições para estes e os demais exames de proficiência normalmente podem ser feitas pela internet e giram em torno dos US$ 200.

Portanto, candidatar-se a um exame internacional sem ter a menor ideia de qual é o seu nível de inglês pode sair caro – e ser pouco assertivo. Por isso, recomenda-se que o aluno primeiro faça um teste online, como o do Berlitz, que o ajude a delimitar seus conhecimentos e a entender de qual nível de inglês mais se aproxima.

→ Saiba como o Berlitz te auxilia na preparação para exames de proficiência.

Níveis de inglês do Berlitz

Agora que você já sabe qual o seu nível de inglês e que pontos precisa aperfeiçoar, que tal seguir os estudos e aprender na única escola de idiomas focada no método de imersão cultural e que se adapta ao seu dia a dia? Veja o que prevê cada módulo dos cursos de inglês do Berlitz, tanto para aulas online, de autoestudo ou presenciais.

Inglês para iniciantes

Habilidades de fala e compreensão são trabalhadas no curso para quem ainda não teve contato com a língua. Graças ao nosso método que simula a forma como aprendemos nossa língua materna, os alunos se comunicam em inglês desde a primeira aula. No primeiro nível, eles ganham conhecimento suficiente para se comunicar de maneira simples e, no segundo, expandem o vocabulário para atingir o domínio básico do idioma.

Inglês intermediário

Este módulo é dividido em quatro níveis: dois de habilidades intermediárias, nos quais o estudante aprende a falar sobre diferentes assuntos e adquire segurança na pronúncia e na escrita; e dois de habilidades intermediárias superiores, que preveem a comunicação para além das situações simples e também em contexto profissional.

Inglês avançado

Neste ponto em que o estudante já adquiriu o conhecimento fundamental, é hora de expandir os horizontes linguísticos e encarar situações mais complexas. Reuniões de trabalho, conversas ao telefone e outras situações que exigem fluidez do falante são abordadas de forma prática.

Inglês intensivo

Se você tem pressa para avançar no inglês e não abre mão da qualidade, o curso de Imersão Total é o mais indicado. Com aulas diárias das 9h às 18h – para praticar o novo idioma até na hora do almoço! –, ele é voltado para objetivos específicos, como uma viagem ou uma reunião, por exemplo. A prática diária garante ao aluno a expansão do vocabulário em tempo recorde.

Lembre-se que o estudo de qualquer idioma é um processo contínuo. Assistir a filmes e séries, ouvir músicas e praticar a conversação na língua que deseja aprender são alguns dos caminhos para acelerar o processo. No caso do inglês, esses materiais são mais do que abundantes e certamente o ajudarão a ter mais intimidade com a língua e a avançar para os próximos níveis.

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