Por que a coffee culture americana é tão forte?
A terra natal do café como conhecemos é na Arábia, que foi comercializado para o resto do mundo a partir dos portos de Veneza. No entanto, foi por meio dos holandeses que a bebida se popularizou na Europa, cultivada em Amsterdã.
O produto chegou na França após o país receber um pé de café de presente, que logo foi plantado e replicado nas ilhas de Sandwich e Bourbon. Graças às práticas exportadoras, o café começou a se espalhar ao redor do globo, ganhando modificações e aumentando sua variedade.
Nos Estados Unidos, o café é altamente consumido, estando presente na maioria das casas logo pela manhã, nos escritórios para ajudar no trabalho e até mesmo em restaurantes a qualquer hora do dia. A coffee culture tem imenso valor para os americanos, que incluem a bebida como parte do estilo de vida.
Afinal, quem já não viu uma cena de um filme em que uma jovem moça corre atrás de um táxi enquanto segura um copo de café? Ou quando o estagiário precisa ir de um lado para o outro servir um cafezinho para os chefes?
Apesar da popularidade e demanda, os grãos são mais importados que cultivados no país. Há registros que o produto começou sua escalada entre os americanos em 1825, começando o plantio no Havaí. Até hoje, é um dos estados com maior produção comercial de café nos Estados Unidos, caminhando ao lado da Califórnia.
No entanto, apesar de grande parte do insumo vir de fora, os americanos estão entre os 10 principais consumidores de café do mundo. A popularidade da bebida ocorreu graças à rotina exaustiva para manter o sonho americano vivo, com trabalhos acelerados, produtividade insana e apenas 24h por dia para cumprir prazos e metas. Isso fez com que a população se apoiasse no café como uma bebida energética necessária.
Além disso, devemos dar o crédito às cafeterias rápidas espalhadas pelo país. Você consegue comprar sua bebida favorita em carrinhos no meio da rua ou entrar em uma das centenas de cafeterias que servem grandes xícaras à vontade ou copos para viagem.